
Professor Dr Thiago Bernardino de Carvalho
UNESP/Botucatu
Muitos analistas e consultores consideram o petróleo é concebido como vetor de desenvolvimento, como fonte de renda governamental, gerador de empregos e como instrumento de poder na arena internacional. Por outro lado, é visto como um dos principais produtos em termos de degradação ambiental mundial.
Fiquemos com a primeira parte em termos de importância da commoditie, para a geração de renda em países que dependem da receita deste produto. E qual a correlação com os preços de alimento, entre eles o leite e seu mercado.
Na economia atual, há uma correlação muito forte entre os preços internacionais do petróleo e os preços pagos pelo leite em pó. Essa correlação chega a 0,77, ou seja, é considerada forte por analistas de economia. E isso ocorre devido a dependência de países com a receita vinda do óleo para a compra de alimentos.
O leite por ser um produto relativamente barato, atrai a compra de países que buscam a proteína animal como base de sua alimentação, dando acesso a população a um alimento altamente nutritivo.
De janeiro a maio de 2020, o preço do petróleo, já recuou mais de 65%, enquanto que os preços do leite, 15,04%. A queda somente não foi maior pela maior demanda de países mais pobres pela proteína barata e pela estocagem do produto.
Vale destacar que o preço do petróleo recuou devido a retração do comércio causado pela pandemia, assim como a briga entre os países produtores, Rússia e Arábia Saudita, levando este último a aumentar a oferta de óleo no mercado e jogando os preços para baixo.
Mas esse movimento já dá sinais de enfraquecimento, assim como a melhora na economia mundial. E a expectativa é de que os preços do petróleo se recuperam ao longo do segundo semestre deste ano, puxando os preços do leite em pó a nível mundial.
Para o mercado brasileiro, a oferta restrita da entressafra, mas principalmente a abertura de países para a compra de leite brasileiro, como Tailândia e Egito, este último produtor de petróleo, trazem boas perspectivas para o setor. O câmbio desfavorável para os brasileiros, limitam nossas importações de leite e abrem espaço para as exportações, dando sustentação às cotações internas.
O grande desafio agora é continuar a elevar a produtividade no campo, focando em redução de custos e aumento de vacas em lactação e litros produzidos por vaca, olhando para a janela de oportunidades para o setor com uma demanda mais aquecida no segundo semestre. Tecnologia aliada a gestão de custos e informação trarão ganhos produtivos e minimizarão perdas nesse momento de transição de mercado.
Fiquemos com a primeira parte em termos de importância da commoditie, para a geração de renda em países que dependem da receita deste produto. E qual a correlação com os preços de alimento, entre eles o leite e seu mercado.
Na economia atual, há uma correlação muito forte entre os preços internacionais do petróleo e os preços pagos pelo leite em pó. Essa correlação chega a 0,77, ou seja, é considerada forte por analistas de economia. E isso ocorre devido a dependência de países com a receita vinda do óleo para a compra de alimentos.
O leite por ser um produto relativamente barato, atrai a compra de países que buscam a proteína animal como base de sua alimentação, dando acesso a população a um alimento altamente nutritivo.
De janeiro a maio de 2020, o preço do petróleo, já recuou mais de 65%, enquanto que os preços do leite, 15,04%. A queda somente não foi maior pela maior demanda de países mais pobres pela proteína barata e pela estocagem do produto.
Vale destacar que o preço do petróleo recuou devido a retração do comércio causado pela pandemia, assim como a briga entre os países produtores, Rússia e Arábia Saudita, levando este último a aumentar a oferta de óleo no mercado e jogando os preços para baixo.
Mas esse movimento já dá sinais de enfraquecimento, assim como a melhora na economia mundial. E a expectativa é de que os preços do petróleo se recuperam ao longo do segundo semestre deste ano, puxando os preços do leite em pó a nível mundial.
Para o mercado brasileiro, a oferta restrita da entressafra, mas principalmente a abertura de países para a compra de leite brasileiro, como Tailândia e Egito, este último produtor de petróleo, trazem boas perspectivas para o setor. O câmbio desfavorável para os brasileiros, limitam nossas importações de leite e abrem espaço para as exportações, dando sustentação às cotações internas.
O grande desafio agora é continuar a elevar a produtividade no campo, focando em redução de custos e aumento de vacas em lactação e litros produzidos por vaca, olhando para a janela de oportunidades para o setor com uma demanda mais aquecida no segundo semestre. Tecnologia aliada a gestão de custos e informação trarão ganhos produtivos e minimizarão perdas nesse momento de transição de mercado.
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